domingo, 17 de outubro de 2010

PROJETOS PARA EDUCAÇÃO INFANTIL



PROJETO: CANTIGAS E BRINCOS



TURMA: Maternal I (2anos)



JUSTIFICATIVA



Escolhemos o tema de brincos e cantigas para resgatar na criança as cantigas que fazem parte da nossa vida.
Este projeto parte de uma maneira diferenciada e divertida, vem mostrar um pouco da nossa cultura levando as crianças a ampliarem seus conhecimentos e a desenvolver a oralidade e o poder de superação das dificuldades.


Brincos: São geralmente cantados e envolvem movimentos corporais



OBJETIVOS:


• Divertir-se com as cantigas;


• Desenvolver a coordenação motora.


METODOLOGIA:


Pesquisa de cantigas que possa ser explorado brincos.


Cantar com movimento corporal


TEMPO DE DURAÇAO:

4 meses


PRODUTO FINAL:


Fazer um livrinho com todas as cantigas que foram trabalhadas


PROJETOS DE PARLENDAS


TURMA: PRÉ II (5 ANOS)


JUSTIFICATIVA


Escolhemos o tema como parlendas porque percebemos que os alunos poderão adquirir o gosto pela leitura, começando pela habilidade da oralidade dos textos. E também a partir do momento em que é apresentado as crianças passam a conhecer e recitar.
A importância de estudá-lo e porque as conhecendo as crianças soltam à imaginação e refletem sobre as raízes culturais a partir de uma maneira lúdico-pedagógico diferenciado e divertido desenvolvem a oralidade, a leitura e o poder de interpretação e superação das dificuldades de expressão.



OBJETIVO:

Estimula o reencontro com a cultura popular brasileira, através das parlendas, possibilitando promover as diferentes linguagens, laser, o físico intelectual e trocas afetivas, proporcionando o encontro com nossa cultura, favorecendo o gosto pela linguagem poética.


O QUE TRABALHA


• Características da parlendas


• Ampliação do vocabulário


• Palavras que apresentam aproximação sonora: rima.


• Elementos não lingüísticos da comunicação oral: expressão corporal, gestos


• Comunicação plástica: desenhos, pintura, escultura.


• Estratégias de leitura: predição, inferência, seleção.


METEDOLOGIA:


• Pesquisa de parlendas


• Leitura de parlendas


• Hora de parlenda: recitação de parlendas para o próprio grupo ou outros grupos.


• Representação de parlendas através da comunicação oral e plástica.


• Parlendas com lacunado.


• Tempo de duração quatro meses.


PRODUTO FINAL


Um livrinho com parlendas estudadas para ler com a família


Apresentação dos alunos para os pais e a comunidade escolar das parlendas que se sabe de memória.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

NOSSA METODOLOGIA




A proposta pedagógica da Creche Ulisses Guimarães, obedece a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9.394/96, a Constituição Brasileira, o Estatuto da criança e do Adolescente, o disposto nos parâmetros curriculares nacionais – PCN.

A metodologia da Creche Escolar Ulisses Guimarães está baseada na proposta construtivista, ou seja, o objetivo e levar a criança a explorar e descobrir todas as possibilidades do seu corpo, dos objetos das relações, do espaço a linguagem coloquial oral e escrita e através disso desenvolver a sua capacidade de observar, descobrir e pensar. As atividades são programadas á inserir o conteúdo a ser trabalhado dentro do objetivo a ser alcançado pela escola.

A Creche Escolar Ulisses Guimarães adota a metodologia pedagógica sócio-construtivista para o trabalho com os alunos na Educação Infantil, busca-se a integração da criança através do desenvolvimento dos aspectos biológicos psicológicos intelectuais e sócio-culturais preparando-as para a continuidade do processo educacional em termos de Ensino Fundamental.

FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS




De acordo com os princípios legais, éticos, políticos e estéticos a Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, tem por finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade em seus aspectos físico, psicológico, cognitivo, emocional, estético, religioso e social, complementando a ação da família e da comunidade, visando à cooperação e a autonomia.

Nesse sentido, nossos Objetivos Gerais consistem em:

1) Assegurar os direitos da criança, preservando suas características etárias e atendendo suas necessidades básicas.

2) Respeitar a diversidade de expressões culturais, valorizando o lugar de onde procede a criança, sem qualquer tipo de discriminação social, sexual, religiosa, regional ou de características humanas diferenciadas.

3) Formar indivíduos críticos coerentes, criativos, solidários e ativos, construtores de seu conhecimento (individual e social), nas quais as bases psicológicas são as do construtivismo - Interacionismo.

4) Garantir à criança da Educação Infantil atendimento qualitativamente satisfatório nos aspectos bio-psico-social e educacional, visando seu desenvolvimento integral.
EIXOS DE CONHECIMENTOS A SEREM DESENVOLVIDOS:




a) Conhecimento de si e dos outros

Conhecer a si mesmo e ao outro são processos interligados e nesta relação são potencializados os recursos afetivos, cognitivos e social, necessários ao desenvolvimento pleno e integral de cada um.

A referida Proposta trata das contribuições que a educação infantil pode propiciar aos processos de socialização e de construção da identidade das crianças, assim como dos cuidados essenciais necessários ao seu desenvolvimento.

Brincar

Brincar é o processo de diversão que no âmbito escolar possibilita de suscitar no educando a criatividade o desenvolvimento, o raciocínio lógico, a participação, a alegria e a descontração na construção espontânea do conhecimento.

No brincar as crianças exploram, perguntam e refletem sobre a realidade na qual vivem desenvolvendo-se psicologicamente e socialmente. O brincar funciona como um cenário criado pelas crianças e baseado nas suas vivências para que possam expressar seu mundo interno, levantando hipóteses sobre seus sentimentos e dos outros, sobre conceitos, atitudes e valores com os quais se defrontará em sua vida. É como se fosse um laboratório do pensamento das crianças, no qual elas aprendem a substituir um objeto por outro ou uma ação por uma ação imaginária, agindo no faz-de-conta.

c) Movimento

O movimento para criança pequena significa muito mais do que mexer partes do corpo ou deslocar-se no espaço. A criança se expressa e se comunica através de seus gestos, mímicas faciais e interage utilizando fortemente o apoio do seu corpo.

O eixo de Movimento propõe um trabalho que considere a dimensão expressiva/subjetiva do movimento e as diferentes posturas corporais exigidas pelas necessidades do dia-a-dia, além do desenvolvimento psicomotor da criança de 2 a 5 anos.

d) Ampliação do Universo Cultural

O âmbito da Ampliação do Universo Cultural é relativo do trabalho com a cultura, entendida de uma forma ampla e plural, acervos de produção simbólica, científica e social da humanidade que engloba múltiplos aspectos e que está em constante transformação e resignificação. Esta idéia de cultura transcende, mas engloba os interesses momentâneos, as tradições específicas e as convenções de grupos sociais particulares.


e) Áreas de Desenvolvimento

Levando em consideração o processo de desenvolvimento da linguagem oral do educando, esta instituição educacional, busca oportunizar diferentes situações de aprendizagem de linguagem tais como: corporal, musical, plástica, oral e escrita ajustando-as as diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, expressando suas idéias, sentimentos, necessidades e desejos enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva.

f) Linguagem Oral

A criança aprende a falar no convívio com falantes mais experientes. A fala das crianças é reconstrução interna, resignificação, e também criação. Ao criarem palavras podem cometer “erros” que na verdade demonstram uma certa compreensão da língua que ouvem. As crianças desde muito cedo, portanto, pensam e elaboram hipóteses sobre a linguagem.

A tarefa da educação infantil é ampliar, integrar a fala da criança em contextos comunicativos para que ela se torne um falante cada vez mais competente. Para isto, é necessário atribuir intenção comunicativa à fala da criança prestando muita atenção ao que diz, aprendendo sobre o jeito particular das

crianças se expressarem.

g) A Linguagem Escrita

Durante muito tempo pensou-se que a criança aprenderia a ler e escrever somente aos 7 (sete) anos de idade quando ingressasse na escola formal.

Hoje se sabe que a aprendizagem da linguagem escrita se inicia desde cedo através da participação em uma comunidade que usa a escrita para se comunicar. É uma aprendizagem de natureza conceitual, envolve compreender um sistema de representação não sendo simples treino de habilidades motoras e perceptivas, nem tampouco meras decifração do código alfabético.

Para aprender a criança precisa pensar sobre a escrita e seus usos a partir de informações provenientes de diversos tipos de intercâmbios sociais, isto é, quando presenciam diferentes atos da escrita e leitura por parte dos adultos ou crianças mais experientes: quando essas pessoas lêem jornais, receitas culinárias buscam informações e um catálogo ou quando escrevem uma carta para um parente distante. A criança também aprende sobre a escrita quando começa a usá-la em suas brincadeiras, imitando a professora ou médico, por exemplo, ou quando começa a tentar escrever seu nome.

Considera-se que estas situações constituem um ambiente de letramento na instituição de educação infantil, onde as crianças aprendem através de um contato amplo e constante com textos reais, quando o educador considera que podem ler e escrever ainda que não saibam fazê-lo de forma convencional.

h) Matemática

A atenção dada à matemática na educação infantil ao longo do tempo não tem seguido uma orientação única. No entanto, a matemática estando explicita ou implicitamente presente na educação infantil, é reconhecida como importante para o desenvolvimento da criança pequena.

A criança desde o seu nascimento está imersa em um universo cultural em que conhecimentos matemáticos são parte integrante. Estes impregnam suas vivências e desde muito pequenas elas participam de uma série de situações envolvendo números, relações entre quantidades, noções sobre o espaço. As crianças precisam recorrer a contagem para resolver seus problemas do dia-a-dia como, por exemplo: conferir suas figurinhas, repartir as balas entre amigos, mostrar com os dedos a sua idade, manipular o dinheiro e operar com ele. Também observa o espaço ao seu redor e, aos poucos vai organizando seus deslocamentos.

A matemática se caracteriza como uma atividade de resolução de problema. O sentido mais amplo adotado por esta Proposta Pedagógica, se diferencia daquele que o considera mera aplicação de conhecimentos adquiridos e que, em geral, coincide com questões numéricas resolvidas por meio de operações aritméticas e procedimentos convencionais.

Segundo ABROMOWICZ E WAJSKOP ( 1999 p. 96): A iniciação matemática das crianças de zero a seis anos acontece a partir das mais variadas situações. Mesmo que não lhes sejam apresentadas com essa finalidade e que por isso mesmo não possam ser consideradas genuinamente matemáticas.

Muitos jogos, brincadeiras, histórias e situações cotidianas experimentadas pelas crianças podem propiciar vivência e familiaridade com idéias lógico-matemática e científica. Nesses momentos, as crianças relacionam diferentes conhecimentos, inventam, descobrem, tem idéias, atribuem sentidos.

i) Artes Visuais

O fazer em Artes Visuais está significativamente presente no cotidiano da vida infantil. A criança rabisca, desenha no chão, na areia, nos uros; pinta seus objetos, seu corpo; utiliza vários materiais que encontra ao acaso- gravetos, pedra e carvão, etc. Ao brincar de desenhar, exercita a construção e a representação do mundo, seleciona imagens visuais que lhe são significativas.

Esta Proposta Pedagógica visa inserir as Artes Visuais como área específica de conhecimentos considerando que as crianças podem desenvolver a imaginação criadora, a expressão e a sensibilidade a partir da ampliação do fazer artístico, da percepção e do conhecimento de produções artísticas, assim como da utilização de instrumentos e recursos próprios da linguagem artística.

j) Música

Presente no cotidiano de modo intenso através do rádio, da TV, das gravações, jingles e também por meio de brincadeiras e manifestações espontâneas com crianças, pela intervenção do educador ou familiares e outras situações de convívio social, a linguagem musical tem estrutura e características próprias devendo ser considerada como área de conhecimento, estruturando-se por meio do:

• fazer – através da interpretação, da improvisação e da composição;

• perceber – pelo contato, escuta apreciação e reconhecimento de elementos referentes à matéria-prima (som e silêncio) e a linguagem musical;

• refletir – conscientizando questões referentes à organização e criação musical;

A introdução da área de música nesta Proposta Pedagógica se deve à importância atribuída à educação musical como parte da formação integral de cada ser humano e não visa apenas ou especialmente a formação musical ou profissional do aluno.

k) Conhecimento do Mundo



De acordo com os princípios legais, éticos, políticos e estéticos a Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, tem por finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade em seus aspectos físico, psicológico, cognitivo, emocional, estético, religioso e social, complementando a ação da família e da comunidade, visando à cooperação e a autonomia.

Nesse sentido, nossos Objetivos Gerais consistem em:

1) Assegurar os direitos da criança, preservando suas características etárias e atendendo suas necessidades básicas.

2) Respeitar a diversidade de expressões culturais, valorizando o lugar de onde procede a criança, sem qualquer tipo de discriminação social, sexual, religiosa, regional ou de características humanas diferenciadas.

3) Formar indivíduos críticos coerentes, criativos, solidários e ativos, construtores de seu conhecimento (individual e social), nas quais as bases psicológicas são as do construtivismo - Interacionismo.

4) Garantir à criança da Educação Infantil atendimento qualitativamente satisfatório nos aspectos bio-psico-social e educacional, visando seu desenvolvimento integral.


Desde muito pequena as crianças vivenciam experiências e operam sobre conceitos, valores, idéias, objetos concretos e representações sobre os mais diversos temas a que têm acesso na sua vida cotidiana, construindo um conjunto de conhecimentos espontâneos sobre o mundo que as cerca. Muitos são os temas pelos quais as crianças se interessam: dinossauros, vulcões, tubarões, castelos, heróis, festas da cidade, programas de TV, notícias da atualidade, histórias de outros tempos. Estes temas envolvem conhecimentos de natureza as mais diversas derivando de um conjunto de áreas tais como a Antropologia, a Sociologia, a Economia, a Física, a Química, a Biologia, a História, a Geografia etc. O termo Conhecimento de Mundo visa por um lado apontar para a abrangência das fontes que podem alimentar a área e por outro dar uma conotação de integração entre os vários conhecimentos.

l) Equilíbrio e Coordenação

- Participação em brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer, escorregar, pendurar-se, movimentar-se, dançar etc., para ampliar gradualmente o conhecimento e controle sobre o corpo e o movimento.

- Utilização dos recursos de deslocamento e das habilidades de força, velocidade, resistência e flexibilidade nos jogos e brincadeiras dos quais participa.

- Valorização de suas conquistas corporais.

- Manipulação de materiais, objetos e brinquedos diversos para aperfeiçoamento de suas habilidades manuais.

As atividades desenvolvidas no Maternal no Pré I e II priorizam as aprendizagens que propiciam o desenvolvimento progressivo da autonomia, considerando a especificidade da faixa etária, bem como a metodologia de projetos. Por exemplo, a construção e aceitação das normas de convivência que viabilizam a organização do ambiente, bem como a freqüente busca da regulação do comportamento frente a diversas situações cotidianas do grupo.

As propostas de trabalho para o pré-escolar prevêem contato mais direto com materiais escritos (livros, jornais, revistas, textos didáticos, anúncios, encartes...) e atividades capazes de estimular a relação entre significado e significante, como por exemplo: produção coletiva e individual de textos, pesquisas, jogos, vídeo, leitura de obras, música, dramatização, entre outras. As atividades realizam-se a partir de recursos, como: vídeo, materiais impressos (livros, jornais, revistas, encartes...), música, lápis, canetinha, giz de cera, massinha, diferentes tipos de papéis, cartazes, quadro negro, mural, brinquedos e jogos, caderno , passeios, etc.

CRITÉRIOS PARA A UNIDADE CRECHE.




• Nossas crianças têm direito à brincadeira;
• Nossas crianças têm direito à atenção individual;

• Nossas crianças têm direito a um ambiente aconchegante, seguro e estimulante;

• Nossas crianças têm direito ao contato com a natureza;

• Nossas crianças têm direito à higiene e à saúde;

• Nossas crianças têm direito a uma alimentação sadia;

• Nossas crianças têm direito a desenvolver sua curiosidade,imaginação e capacidade de expressão;

• Nossas crianças têm direito ao movimento em espaços amplos;

• Nossas crianças têm direito à proteção, ao afeto e à amizade;

• Nossas crianças têm direito a expressar seus sentimentos;

• Nossas crianças têm direito a uma especial atenção durante seu período de adaptação à escola;

• Nossas crianças têm direito a desenvolver sua identidade cultural, racial e religiosa.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

CAPACIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS PELAS CRIANÇAS


Capacidade é o ato pelo qual podemos aperfeiçoar as habilidades físicas ou motoras, do educando, considerando os dons, talentos, as necessidades especiais e as aptidões respeitando as individualidades de cada um nos âmbitos culturais, sociais e econômicos.

As capacidades de ordem física estão associadas à possibilidade de apropriação das potencialidades corporais, ao auto conhecimento, ao uso do corpo na expressão das emoções e ao deslocamento com segurança.

As capacidades de ordem cognitiva estão associadas ao desenvolvimento dos recursos para pensar, o uso e apropriação de formas de representação e comunicação envolvendo resolução de problemas.

As capacidades de ordem afetiva estão associadas à construção da auto-estima, às atitudes no convívio social, à compreensão de si mesmo e dos outros.

As capacidades de ordem estética estão associadas à possibilidade de construção de valores que norteiam a ação das crianças.

As capacidades de relação interpessoal estão associadas à possibilidade de estabelecimento de condições para o convívio social. Isso implica aprender a conviver com as diferenças de temperamentos, de intenções, de hábitos e costumes, de cultura etc.

As capacidades de inserção social está associado à possibilidade de cada criança perceber-se como membro participante de um grupo de uma comunidade e de uma sociedade.

Para que se possam atingir os objetivos são necessários selecionar conteúdos que auxiliem o desenvolvimento destas capacidades. (BRASIL, 1998)

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

PROFESSORA! VAMOS LER?

O VENTO E O SOL
ESOPO


O VENTO E O SOL ESTAVAM DISPUTANDO QUAL DOS DOIS ERA O MAIS FORTE. DE REPENTE, VIRAM UM VIAJANTE QUE VINHA CAMINHANDO.

— SEI COMO DECIDIR NOSSO CASO. AQUELE QUE CONSEGUIR FAZER O VIAJANTE TIRAR O CASACO SERÁ O MAIS FORTE. VOCÊ COMEÇA — PROPÔS O SOL, RETIRANDO-SE PARA TRÁS DE UMA NUVEM.

O VENTO COMEÇOU A SOPRAR COM TODA FORÇA. QUANTO MAIS SOPRAVA, MAIS O HOMEM AJUSTAVA O CASACO AO CORPO. DESCONSOLADO, O VENTO SE RETIROU.

O SOL SAIU DE SEU ESCONDERIJO E BRILHOU COM TODO SEU ESPLENDOR SOBRE O HOMEM, QUE LOGO SENTIU CALOR E DESPIU O PALETÓ.

O AMOR CONSTRÓI, A VIOLÊNCIA ARRUÍNA.





O LEÃO E O RATINHO
ESOPO


UM LEÃO, CANSADO DE TANTO CAÇAR, DORMIA ESPICHADO À SOMBRA DE UMA BOA ÁRVORE. VIERAM UNS RATINHOS PASSEAR EM CIMA DELE E ELE ACORDOU.

TODOS CONSEGUIRAM FUGIR, MENOS UM, QUE O LEÃO PRENDEU EMBAIXO DA PATA. TANTO O RATINHO PEDIU E IMPLOROU QUE O LEÃO DESISTIU DE ESMAGÁ-LO E DEIXOU QUE FOSSE EMBORA.

ALGUM TEMPO DEPOIS, O LEÃO FICOU PRESO NA REDE DE UNS CAÇADORES. NÃO CONSEGUIA SE SOLTAR, E FAZIA A FLORESTA INTEIRA TREMER COM SEUS URROS DE RAIVA.

NISSO, APARECEU O RATINHO. COM SEUS DENTES AFIADOS, ROEU AS CORDAS E SOLTOU O LEÃO.

UMA BOA AÇÃO GANHA OUTRA

domingo, 8 de agosto de 2010

CRECHE: UM ESPAÇO DE ALEGRIA

BRINCADEIRAS QUE NÃO PODEM SER ESQUECIDAS


Os professores e coordenadores da Creche Escolar Ulisses Guimarães, tentando resgatar a brincadeira no espaço escolar fizeram uma pesquisa de brincadeiras já conhecidas e que podiam estar presente na escola.


E aqui estão algumas brincadeiras:

  •  Caldeirão da Bruxa”
Como brincar A professora é a bruxa e vai fazendo gesto como se estivesse mexendo um caldeirão e com isso cantando a musica:


Tchica, tchica, tchica bum

Vou mexer meu caldeirão

Todo mundo vai virar... (diz então o nome de um animal que as crianças terão que imitar)

  •  A canoa virou
1. A canoa virou

Por deixar ela virar

Foi por causa de... (diz o nome de uma criança)

Que não soube remar


 
2. Se eu fosse um peixinho

E soubesse nadar

Eu tirava a... (diz o nome da criança)

Lá do fundo do mar.



Como brincar: A roda gira e as crianças cantam a primeira parte e citam o nome de uma criança. Esta solta às mãos, vira de costa e dá a mão de novo. Elas continuam rodando e cantando a primeira parte até todas as crianças ficarem rodando viradas de costas. Depois cantam a segunda parte e vão dizendo, a cada vez, o nome de uma criança que agora se desvira e fica novamente de frente. Cantam e rodam até todas as crianças ficarem de frente.

  • A serpente

1. Essa é a história da serpente,

Que desceu do morro para procurar

Um pedaço do seu rabo.


2. E você é... E você é... E você é...

Um pedaço do meu rabão.


Como brincar: As crianças ficam em roda e uma delas, a serpente, vai para o centro. Cantam a cantiga e a roda vai girando. A criança que está no centro, à serpente, passeia dentro da roda. Na segunda parte ela para em frente de uma criança da roda e abre as pernas para que ela possa passar por baixo delas. Depois essa crianças que passou por baixo vai para as costas da serpente e segura na cintura dela. Recomeça a musica e a serpente, que está na frente, escolhe outra criança, a qual deverá passar por baixo das pernas das duas. E isso se repete até todas as crianças terem virado rabo da serpente.


  • Ciranda cirandinha

1. Ciranda cirandinha

Vamos todos cirandar

Vamos dar a meia-volta

Volta e meia vamos dar.

2. O anel que tu me deste

Era vidro e se quebrou

O amor que tu me tinhas

Era pouco e se acabou.


3. Por isso... (dizer o nome de uma criança)

Entre dentro desta roda

Diga um verso bem bonito

Diga adeus e vá embora.


Como brincar: A roda começa girando para um lado. Quando a letra diz “vamos dar a meia volta”, gira para o outro. Quando diz “por isso dona...” diz o nome de uma criança que vai para o meio da roda, recita um verso e volta ao seu lugar na roda.



  •  Marcha soldado

1. Marcha soldado

Cabeça de papel

Se não marchar direito

Vai preso pro quartel

2. O quartel pegou fogo

O Francisco deu sinal

Acode, acode, acode

A bandeira nacional.


Como brincar: As crianças tanto podem cantar em roda de mãos dadas ou marchando ao ritmo da cantiga sem dar as mãos. A cada vez que cantam podem mudar o nome de Francisco dizendo o nome de uma das crianças que estão brincando.


 
  •  Batata quente
Como brincar: As crianças sentam em roda. A bola é a batata quente. As crianças vão cantando ema musica conhecida, por exemplo: “ciranda, cirandinha...” enquanto passam a batata quente de mão em mão. A um sinal do brinquedista param de cantar e quem estiver com a batata na mão paga uma prenda. Esta já deve ter sido combinada previamente com as crianças para ver se aceitam brincar assim.



  • Bola no balde
Como brincar: As crianças ficam em fila e têm que acertar a bola dentro do balde, lata ou pneu. Cada criança que joga vai para o final da fila para jogar de novo.


  • O gato e a bola
Como brincar: As crianças ficam na posição de cócoras, formam um círculo e no centro fica uma que será o gato, também de cócoras. Elas jogam a bola umas para as outras rolando rapidamente, cruzando o círculo. A que é o gato tentará apanhá-la e, quando conseguir, trocará de lugar com a criança que jogou a bola.

  •  Atravessar o rio
Como brincar: Colocar as cordas paralelas no chão, quase juntas. Contar uma mini-história de uma criança que quer atravessar o rio, mas como ele é fundo ela tem que pular por cima. Convidar as crianças para atravessar o rio. Aos poucos ir afastando a corda para aumentar a largura do rio.


 
  • Boliche
Como brincar: Arruma as garrafas. Convidar as crianças, uma de cada vez, a jogar a bola para tentar derrubar as garrafas, arremessadas pelo chão. A distancia depende da idade das crianças, para as menores ou que não estão acostumadas a jogar a distancia deve ser pequena para que tenham mais chance de acertar.

  • Tapete mágico
Como brincar: Colocar várias folhas de jornal abertas no chão que são os tapetes mágicos. As crianças, seguindo uma que foi escolhida para guia, saltitam ou correm, passando por cima dos tapetes mágicos, procurando não pisar neles. A um sinal do brinquedista todas param. As crianças que estiverem pisando nos tapetes mágicos vão ficar de fora torcendo pelas outras.

  • Cabra-cega

Como brincar: A brincadeiras é feita numa sala pequena e com poucos móveis para que as crianças não se machuquem. Uma criança fica de olhos cobertos por um lenço, a cabra-cega. Ela é girada pelas outras crianças e depois, dado um sinal, começa a procurar. Quem ela tocar ou agarrar deve ser a próxima cabra-cega.

  • Chicote queimado ou Peia quente
Como brincar: Fazer um chicotinho queimado, que pode ser um lenço, um pedaço de pano, de corda ou barbante grosso no qual se dá um nó. Uma criança é escolhida para esconder o chicotinho. As outras vão ficar de olhos fechados, no pique, enquanto ela esconde o chicotinho. Quando a criança acabar de esconder diz: “chicotinho queimado, cavalinho dourado!” então as outras vão procurar. Se uma criança estiver mais distante, a que escondeu o chicotinho fala: “Ta fria”. Se estiver mais perto ela dirá: “Tá quente”. Fala também: “está esquentando ou está esfriando” conforme as crianças se aproximem ou se distanciem do lugar onde ela escondeu o chicotinho. A criança que achar o chicotinho grita: “Esta fervendo”. E sai com ele correndo e tentado queimar as outras que vão para o pique onde não podem ser queimadas. A crianças que acho irá esconder o chicotinho.


  • Passa anel

Como brincar: As crianças ficam sentadas em roda com as mãos juntas em forma de concha. Uma criança é escolhida para passar o anel e vai passando, fingindo deixar cair na mão de cada criança. Somente uma criança vai receber o anel e não deve deixar que as outras vejam. Depois de passar umas duas vezes, a criança escolhida perguntará às outras: “com quem está o anel”? Quem adivinhar vai passar o anel.

  •  Amarelinha

Como brincar: fazer o desenho no chão. Cada criança escolhe sua pedrinha. A brincadeira começa com uma criança jogando a pedrinha na primeira casa e em seguida pulando ora num pé só, ora nos dois pés (nas casas que ficam lado a lado) em ordem crescente dos números das casas até atingir o céu. Não pode pisar na casa onde está a pedrinha, que deverá ser apanhada na volta. Quando erra ou queima (toca na linha), a criança pára e espera as outras pularem e depois recomeça de onde errou.


  • Caracol
Como brincar: No jogo do caracol, cada criança vai pulando num pé só em cada casa numerada até atingir o céu. As que estão esperando a vez de pular observam se a que está pulando comete erros: pisar na linha, apoiar os dois pés no chão fora do céu, saltar alguma casa. Dependendo da idade das crianças o caracol pode ter mais ou menos casas e as regras podem ser mais flexíveis.



  • Jogo da toca

Como brincar: Desenhar tocas no chão, que dêem para duas crianças ficarem dentro, em numero menor que o numero de crianças que vão brincar, para umas duas ficarem fora da toca, cantar ou colocar para tocar uma musica. As crianças vão ficar dançando em volta das tocas. Quando a musica parar, tentam entrar, no Maximo duas, em cada toca. As que não conseguem ficam fora e tentam entrar na próxima vez.


  • Batata fria
Como brincar: Uma criança é convidada a ficar na frente, distante cerca de uns 6 a 8 metros das outras que formam uma fileira. A escolhida fica de costas para as outras e fala alto e bem explicado: “Batatinha fria, um, dois, três”. Então, vira-se, de repente, para as outras. Enquanto ela está de costas, as outras crianças dão quantos passos puderem para frente. Mas quando a que está na frente se virar, todos devem parar de andar imediatamente. Voltam ao lugar de partida as crianças que forem vistas em movimento. A criança que comanda a brincadeira repete: “Batatinha fria, um, dois, três” até uma criança chegar e tocar suas costas enquanto ele fala. A criança que chegar primeiro no lugar da que está comandando a brincadeira assume o seu lugar.

  • Chefe mandou
Como brincar: Uma criança é escolhida para ser o chefe (pode ser também o brinquedista). As outras vão obedecer ao que o chefe mandar e combinam quantas vezes o chefe vai dar ordens.


  • Coelho sai da toca
Como brincar: Cada dupla de criança forma com as mãos dadas, uma toca protegendo uma terceira que ficará dentro da toca e será o coelho. As duplas se organizam em um circulo e, no centro dele ficarão dois ou três coelhos que ficarão sem toca. A um sinal dado, todos os coelhos deverão trocar de toca, enquanto os do centro aproveitarão a oportunidade para ocupar uma delas. E a brincadeira recomeça.

  • Elefante, que cor?

Como brincar: Uma criança é escolhida para ser o elefante. Ela vai ficar de costas para as outras, que vão perguntar: “Elefante, que cor”? ela escolhe uma cor qualquer, por exemplo: verde, e as outras crianças vão ter que procurar na sala alguma coisa desta cor e tocar com a mão. O elefante da cor que falou. Depois ele escolhe outra criança para ficar no seu lugar e a brincadeira recomeça.

  • Estátua

Como brincar: uma criança é escolhida para ser o artista. As outras, que vão virar estátuas, ficam todas em fila. A que é o artista vai puxar uma de cada vez pela mão e, quando soltar, ela faz uma pose e fica parada como estátua. Depois que todas viraram estátuas, o artista a que gostou mais e ela vai virar artista e a brincadeira recomeça.


  • Morto vivo

Como brincar: As crianças ficam caminhando à vontade e param bem afastadas uma das outras. O brinquedista vai falando as palavras: “morto ou vivo”. Quando falar: “morto” as crianças se deitam, quando falar: “vivo”, as crianças se levantam e ficam em pé. Ele repete algumas vezes. Quem não prestar atenção e não fizer o que foi comandado, paga uma prenda ou fica observando as outras, conforme as crianças tiverem combinado antes.



  • Serra, serra, serrador

Como brincar: Duas crianças ficam de frente e dão as mãos. Depois balançam os braços, indo e vindo, enquanto fala: “Serra, serra, serrador, serra o papo do vovô! Quantas tábuas já serrou”? Uma das crianças diz um numero e as duas, sem soltarem as mãos, dão um giro completo com os braços. Repetem os giros até completar o numero falado.

  • Seu lobo está ai?
Como brincar: Uma criança é escolhida para ser o lobo e fica afastada das outras na sua casa. As outras vão andando na direção da sala enquanto cantam: “Vamos passear no bosque, enquanto seu lobo não vê. Seu lobo ta aí?” a criança que é o lobo responde; “estou ocupado, tomando banho”. A cada vez que as crianças repetem a pergunta, a que faz de lobo responde que esta acupado por um motivo (se vestindo, calçando o sapato, penteando o cabelo). Quando seu lobo fica “pronto” e as crianças repetem a pergunta: “Seu lobo ta aí?”, o lobo diz: “sim” e sai correndo atrás delas. A que ele pegar vai ser o lobo.

  • Telefone sem fio

Como brincar: Dividir as crianças em dois grupos, que se sentam em fila. O brinquedista fala uma frase igual, bem baixinho, no ouvido de uma criança na ponta de Ca fila. Por exemplo: “o cachorro está latindo alto”. Essa criança vai falar para a outra, também bem baixinho. A ultima criança de cada fila vai falar a mensagem alto. Ganha o grupo que repetir a frase mais parecida com a que o brinquedista falou.


  • Pula-pula corda

Como Brincar: Duas crianças seguram a corda nas extremidades bem perto do chão. As outras crianças começam a saltar. À medida que saltam à corda deverá ir subindo. Será vencedor quem conseguir pular mais alto.


  • Pular Elástico

• Número de participante: entre 5 e 10

• Espaço: Praças, parques, pátios, calçadas.

• Desenvolvimento:

Formação: Implemento um elástico, em forma de uma grande liga. Duas crianças entram no elástico e o conservam estirado, na altura dos tornozelos, pernas afastadas (elásticos em linhas paralelas).

Uma criança pula sobre o elástico distendido, realizando uma série de provas.

Prova I - a) pular no lado 1, ficando com um pé dentro do paralelo e o outro fora: b) pular no lado 2, ficando com um pé dentro e o outro fora.

Desenho:

Prova II a) pular, pisando um pé sobre o elástico (lado 1) e o outro fora (lado 20; b) pular, pisando um pé sobre o elástico (lado 2) e o outro pé fora (lado 1).

Desenho: Prova III - “Triângulo”- a) O jogador que é o pulador toma lugar num dos lados, segurando o elástico com as duas pernas: pula, deixando só uma perna prendendo o elástico com as duas pernas: b) repete o mesmo movimento com o outro pé. Prova IV - “Dois triângulos”- pular, levando o elástico do lado 2 para frente (lado 1) com um pé, trazendo no calcanhar do outro pé o elástico do lado 1 para o 2.

Desenho:

Prova V _ “Xis” - a) a partir do lado 1, pular, colocando um ponto inicial: b) a partir do lado 1, pular, com os dois pés juntos de cada lado do “Xis” e saltar fora para o lado. 2: repetir o mesmo tipo de pulo, voltando ao lado 1.

Conforme acerto entre o grupo lúdico, a colocação do elástico pode subir até a barriga da perna.